Pai chang e a Raposa. A lei da Casualidade.
Para ilustrar isso vou-te contar um pequeno conto zen budista.
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avisado dos novos vídeos.
Pai chang e a Raposa
Todas as vezes que Pai chang (Hyakujo) fazia um discurso sobre o Zen um velho homem as
assistia meio escondido dos monges. Ao final de cada palestra, ele partia junto com os
monges. Mas um dia ele permaneceu após a partida de todos, e Pai-chang perguntou-lhe:
"Quem sois vós?"
O velho respondeu:
"Não sou um ser humano, mas eu era um homem quando o Buddha Kashyapa pregou neste
mundo. Eu era um mestre Zen e vivia nestas montanhas. Naquela época um dos meus
estudantes me perguntou se um homem iluminado é sujeito à lei da Casualidade. Eu lhe
respondi: 'O homem iluminado não é sujeito à lei da casualidade.' Devido a esta resposta
evidenciar um apego à um conceito absoluto eu tornei-me uma raposa por quinhentos
renascimentos, e eu ainda estou a renascer como raposa. Podeis-me resgatar desta
condição com as suas palavras e assim libertar-me de um corpo de raposa? Por favor, respondeis:
Está o homem iluminado sujeito à lei da casualidade?"
Pai-chang disse:
"O homem iluminado é uno com a lei da casualidade".
Ao ouvir as palavras de Pai chang o velho atingiu o Satori, atingiu a compreensão.
"Estou emancipado," ele disse, prestando homenagem ao mestre com uma profunda
inclinação. "Não sou mais uma raposa, mas eu devo deixar meu corpo em meu local de
residência atrás desta montanha. Por favor, peço-vos que realizeis o meu funeral na condição de
um monge." E então desapareceu.
No dia seguinte Pai chang deu uma ordem por intermédio do monge principal para que se
preparasse um funeral para um monge.
"Mas ninguém está moribundo no hospital," questionaram os monges. "O que o mestre
pretende?"
Após o jantar Pai chang liderou os monges para fora do templo e em torno da montanha.
Numa caverna ele e o seu grupo de monges retiraram o cadáver de uma raposa e então
realizaram o rito funeral de cremação.
Naquela noite Pai-chang falou para seus monges e contou-lhes a história sobre a lei da
causalidade.
Huang-po (Obaku), após ouvir a história, perguntou de forma ousada a Pai chang:
"Eu entendo que há muito tempo atrás, devido a uma certa pessoa ter dado uma resposta Zen
errada ela tornou-se uma raposa por quinhentos renascimentos. Mas eu perguntaria: se
algum mestre atual for questionado muitas vezes sobre várias perguntas, e se ele sempre
desse respostas certas, o que lhe aconteceria?"
Pai chang disse:
"Aproxime-se e eu lhe direi."
Obaku aproximou-se e deu rapidamente um tapa na face do mestre, porque percebeu
facilmente que essa seria a resposta que Pai chang pretendia lhe dar.
Pai chang bateu palmas e riu muito diante do discernimento do outro, e disse simplesmente:
"Eu sempre imaginei que um Persa tivesse barba vermelha, e agora eu conheço um Persa que
possui mesmo uma barba vermelha.
Este foi o vigésimo nono dia do desafio #30videos30dias.
Hoje falei do Pai-chang e a Raposa.
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avisado dos novos vídeos.
Meu nome é Edmundo Isidro
Te Desejo Muito Amor e Sucesso para Ti
Até amanhã.
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"Quem sois vós?"
O velho respondeu:
"Não sou um ser humano, mas eu era um homem quando o Buddha Kashyapa pregou neste
mundo. Eu era um mestre Zen e vivia nestas montanhas. Naquela época um dos meus
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Pai-chang disse:
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inclinação. "Não sou mais uma raposa, mas eu devo deixar meu corpo em meu local de
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preparasse um funeral para um monge.
"Mas ninguém está moribundo no hospital," questionaram os monges. "O que o mestre
pretende?"
Após o jantar Pai chang liderou os monges para fora do templo e em torno da montanha.
Numa caverna ele e o seu grupo de monges retiraram o cadáver de uma raposa e então
realizaram o rito funeral de cremação.
Naquela noite Pai-chang falou para seus monges e contou-lhes a história sobre a lei da
causalidade.
Huang-po (Obaku), após ouvir a história, perguntou de forma ousada a Pai chang:
"Eu entendo que há muito tempo atrás, devido a uma certa pessoa ter dado uma resposta Zen
errada ela tornou-se uma raposa por quinhentos renascimentos. Mas eu perguntaria: se
algum mestre atual for questionado muitas vezes sobre várias perguntas, e se ele sempre
desse respostas certas, o que lhe aconteceria?"
Pai chang disse:
"Aproxime-se e eu lhe direi."
Obaku aproximou-se e deu rapidamente um tapa na face do mestre, porque percebeu
facilmente que essa seria a resposta que Pai chang pretendia lhe dar.
Pai chang bateu palmas e riu muito diante do discernimento do outro, e disse simplesmente:
"Eu sempre imaginei que um Persa tivesse barba vermelha, e agora eu conheço um Persa que
possui mesmo uma barba vermelha.
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